terça-feira, 31 de maio de 2011

A toda poderosa mãe do futebol: será?


Está instalada, mesmo Joseph Blatter negando, uma crise na entidade máxima do futebol, a FIFA.

Para quem não sabe, no último dia 27, Bin Hammam, presidente da Confederação Asiática de Futebol – AFC e até então candidato a eleição para presidência da FIFA, abriu um processo em que acusa Blatter (atual presidente da FIFA) de corrupção. Mas vale lembrar que esse mesmo candidato foi convocado para depor diante do mesmo comitê de ética, que também julgou o preseidente da FIFA, por "possíveis violações" do código e "acusações de suborno".

Os dois candidatos foram ouvidos no domingo, 29 de maio. Apenas Bin saiu punido e ainda teve a sua candidatura para eleição, que acontecerá no dia 1º de junho, cancelada, ou seja, apenas Blatter concorrerá.

Porém, após o que ocorreu no último fim de semana, as coisas começaram a acontecer; um dos vice-presidentes da FIFA e presidente da Concacaf, Jack Warner, também foi afastado das suas atividades, pois foi acusado de um possível envolvimento no escândalo de compra de votos para a eleição presidencial da FIFA e revelou ter recebido um e-mail de Jérôme Valcke, secretário geral da Fifa, no qual sugeriria que o Qatar teria comprado o direito de organizar a Copa do Mundo de 2022. Valcke admitiu que realmente tratou do assunto com o presidente da Concacaf, mas afirma que foi mal interpretado.

Agora, as consequências começam a aparecer, a Federação Inglesa de Futebol (FA) e Associação de Futebol Escocesa pediu oficialmente o adiamento das eleições presidenciais da FIFA, por conta dos escândalos que fizeram com que o atual mandatário, Joseph Blatter, se tornasse o único candidato. Os patrocinadores da entidade e da Copa do Mundo, Coca-Cola, Adidas, Emirates e Visa demonstraram descontentamento com os recentes acontecimentos.

Agora é só aguardar as cenas dos próximos capítulos.

Foto: Reuters

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